MACEIÓ – A CAPITAL E SUA EXCELENTE GASTRONOMIA
- Leidy Indicatti
- 29 de dez. de 2020
- 3 min de leitura
Atualizado: 11 de jan. de 2021
Maceió SEMPRE é uma boa pedida!

Praias lindas, água morninha e piscinas naturais. O bacana de ter uma orla com construções mais verticalizadas é que a oferta da hotelaria é bastante grande, então conseguem-se bons hotéis (muitos com uma vista linda para o mar) e com preços ótimos.
Nos hospedamos no Brisa Tower em um apto frente mar. Que vista minha gente! Comecei a acordar as 5:30h da manhã só para ver o sol se elevar no céu enquanto eu me levantava da cama. Hotel básico, simples e limpinho. A vista compensa!

Praias
Praia de Jatiúca é mais exclusiva, sem tantos ambulantes e menos turistas. Mas o mar é mais agitado.
Já em Ponta Verde e Pajuçara a faixa de areia costuma lotar e o mar é mais calmo. É dali que saem os passeios de jangada para as piscinas naturais.
Sempre fique atento às tábuas das marés, ok? É na maré baixa que geralmente tudo acontece por lá. Além disso, no final de tarde / noite acontece uma feirinha de artesanato ali.
Experiências
As empresas de receptivo focam muito nestes passeios:
- Praias do litoral sul: Praia do Françês e Gunga;
- Praias do litoral norte: Maragogi e São Miguel dos Milagres.
But, falando em experiências, o que mais me comoveu foi a visita ao Pontal da Barra. Uma comunidade a 30 min do centro do Maceió onde há muito (mas muito!) artesanato de qualidade. É uma rua com várias lojinhas. Naquela região os artesãos trabalham muito com a técnica do “filé” e você consegue ter um contato direto com eles, em frente de suas casas e lojas fazendo a sua arte. Além disso, ótimo lugar para ver um pôr do sol.
Visitamos o restaurante Maré (simples, mas bacana). Também é possível, à partir dali, fazer um tour de catamarã ou lancha pela lagoa, chamado “9 Ilhas”. É uma experiência diferente e muito legal se você conseguir um barco que não seja aqueles catamarãs abarrotados de gente.
Além disso, se quiser se hospedar em Maceió, é possível fazer várias outras experiências (muito) diferentes em Barra de São Miguel e região (vou abordar isso no próximo post).

Gastronomia
Lopana Bar: uma barraca de praia mais arrumadinha, em Ponta Verde. As vezes rola uma música ao vivo com dj e o camarão de parma é excelente.
Bodega do Sertão: em Jatiúca, comida tradicional alagoana.
Wanchako: para um jantar mais exclusivo, considerado o melhor restaurante peruano do Brasil.
Massarella: culinária italiana, maravilhoso.
Região de Massagueira: na beira de uma lagoa, fica a 40 min de Maceió e é considerado um polo gastronômico. Há vários restaurantes, mas optamos por um mais gourmet, de um chef conhecido. O Aratu Restaurante compartilha o terreno do Croa Bar (outra opção interessante). Mas atente-se: geralmente ele abre apenas de sexta a domingo. A experiência é incrível, o restaurante fica em meio à coqueiros, na beira do riacho Breião e o preço é super justo.
Como me senti quando...

...deixei meu lado consumista de lado e parei para ouvir os artesãos no Pontal da Barra.
Por mais que o artesanato fosse lindo e eu estava louca para comprar umas coisinhas, eu parei por alguns instantes e ouvi verdadeiramente e com um interesse genuíno o que aquelas pessoas tinham para dizer ou contar. Me contaram histórias, me falaram sobre suas famílias, sobre como era viver e trabalhar ali. Sobre como queriam trabalhar!
A dona Rosangela até me disse que não queria o auxílio do governo, que o que queria mesmo era poder vender sua arte e seu trabalho e que enquanto ela tivesse saúde e força para laçar os fios, ela iria continuar trabalhando para ajudar os filhos e os netos.
O sorriso no rosto do Sr. Guilherme quando me contou, todo orgulhoso, que começou a trabalhar com a técnica do filé aos 12 anos. São conexões assim que valem a pena. São estes sorrisos e estas histórias que enriquecem uma viagem.
Obrigada por nos acompanhar.
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